terça-feira, 17 de março de 2020

segunda-feira, 24 de junho de 2019

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Sacolas Retornáveis e Biodegradáveis - Soluções ao Meio Ambiente


Quando as sacolas de plástico surgiram na década de 1950 foi motivo de orgulho para os supermercados que trazia um diferencial para seus clientes, conforto que foi aumentando no decorrer do tempo. Infelizmente tal benefício não contribuiu para o meio ambiente, já que as sacolas de plástico demoram aproximadamente três séculos para se decomporem. Com o passar do tempo as sacolas convencionais foram parar em esgotos e sendo uma das causadoras de enchentes.

As conseqüências que as sacolas de plástico podem trazer a natureza são muitas, como a poluição de rios, onde animais podem morrer asfixiados, além do acumulo de sacolas em lixões das grandes cidades. Os componentes que elas possuem como o petróleo prejudica o meio ambiente por liberar CO2 na atmosfera.

Segundo a geógrafa Helenice Almeida a questão mais séria das sacolas de plástico é que elas não se decompõem a curto prazo como as biodegradáveis. Segundo Helenice, no Brasil são cerca de um bilhão de sacolas que são distribuídas no comércio mensalmente. Isso representa 10 por cento de todo o lixo do país, ou seja, 10 por cento do lixo do Brasil formado por sacolas de plástico.



Para Helenice o Brasil não possui uma cultura de reciclagem igual a outros países. Aqui as pessoas jogam lixo nas ruas e a falta de lixeiras nos locais públicos colabora com isto. Helenice dá destaque para as sacolas oxi - biodegradáveis que podem se decompor em 18 meses, além de não possuírem em sua composição elementos que prejudicam a natureza.

A geógrafa afirma que é importante pensar alternativas, tanto para os consumidores que andam a pé como para os que utilizam carro. Por exemplo, uma sacola de papelão não é resistente, então não deve ser usada por quem anda a pé, é o caso também das sacolas biodegradáveis, que mesmo com o benefício que elas trazem para a natureza, são frágeis. Sendo assim a alternativa mais adequada para quem anda a pé são as sacolas retornáveis, mais resistentes e demoram a se decompor.

Helenice alerta que o fim do comércio das sacolas de plástico não pode provocar o desemprego. Para evitar isto é importante políticas de incentivo para que os comerciantes das sacolas convencionais consigam trabalhar com materiais diferentes sem ser prejudicados. 

O ambientalista da Associação Mineira de Defesa do Ambiente, AMDA, Marcelo Freitas considera fundamental alertar o consumidor a importância da diminuição de sacolas plásticas no país. Assim como a geógrafa Helenice o ambientalista Marcelo reforça que cada um deve buscar as suas alternativas. Ele salienta a importância do papel do comércio que é a adoção das sacolas retornáveis para seus consumidores. Os próprios comerciantes devem incentivar seus consumidores a usar sacolas que não prejudicam a natureza. Marcelo Freitas aposta em alternativas como sacolas diferentes, coloridas que chamam atenção principalmente das consumidoras.

De acordo com o gerente de supermercado, Ernani Souza grande parte dos consumidores usam mais sacolas plásticas do que deveriam usar, há casos que o cliente leva para casa várias sacolas. Têm gente que até tenta esconder sacolas com o intuito de levar para casa, ou seja, um desperdício. A dona de casa Lígia Batista considera complicado acostumar com um novo tipo de sacola, mas para ela se essas sacolas convencionais prejudicam o meio ambiente é preciso fazer um esforço para se usar as retornáveis.  Se todos pensarem assim o número de lixo no Brasil e no mundo vai diminuir consideravelmente.   

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Mais de 200 Jornalistas Participaram de Workshop sobre Segurança

Instrutivo, participativo e dinâmico. O workshop “A Segurança Pública e a Cobertura da Imprensa em Eventos” reuniu, ao todo, entre os dias 12 e 15 de maio, 203 profissionais da imprensa. Promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Superintendência Central de Imprensa, das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado da Saúde, o curso apresentou as técnicas, os equipamentos e os procedimentos utilizados pelos profissionais das Forças de Segurança do Estado durante a realização de grandes eventos.

Além da cobertura do atendimento de profissionais da saúde, o workshop contou com uma série de exposições e atividades práticas sobre as ações de segurança a serem adotadas pelos jornalistas para se protegerem em possíveis situações de risco. O curso foi realizado na Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol), em Belo Horizonte.

“Essas informações são importantes para que o profissional tenha o senso do risco do trabalho na cobertura de determinados casos, como as manifestações. Nós repassamos algumas dicas de segurança para ele se proteger em momentos adversos, desempenhando o seu trabalho com tranquilidade”, destacou o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da comunicação da Polícia Militar, que comemorou a grande participação dos jornalistas.

“A empolgação do repórter e do cinegrafista, nas ruas, é fazer a melhor imagem, a melhor entrevista. Mas, para a gente que está ali na redação, também é interessante fazer esse planejamento de como eles podem atuar, até para preveni-los de algum possível dano que possam sofrer”, afirmou o chefe de redação da TV Alterosa, Juliano Azevedo.

A preparação do profissional para trabalhar durante a cobertura de grandes eventos também foi destacada pelo coordenador de Jornalismo e Esportes do Sistema Globo de Rádio, Marcos Guiotti. “Muitas vezes a imprensa não tem essa noção do trabalho das forças de segurança, acostumada a ver de longe algumas situações. E todos nós estamos expostos, por isso é importante termos essa preparação. Foi uma boa experiência”, avaliou.


Prática reproduziu situação das ruas

Assim como garantir a manutenção da ordem pública, as forças do Estado também buscam proteger todos os envolvidos em situações de risco, entre eles os próprios profissionais da imprensa.

O curso reproduziu situações encontradas nas ruas, as técnicas que podem colaborar para a preservação da integridade dos jornalistas e também apresentou as armas que são utilizadas pelas polícias – como agentes químicos, agentes de pimenta, armas de impulsos eletromagnéticos e elastômetro (bala de borracha).

“Quando a gente sente o efeito na pele, como o causado pelos gases, a gente percebe a necessidade de se preocupar com a segurança e o que devemos fazer em algumas situações”, disse Diego Bertozzi, do canal Fox Sports.

A repórter Shirley Barroso, da TV Record, destacou as dicas de autoproteção, como a escolha dos trajes na cobertura de eventos em que o profissional possa correr algum tipo de risco.

“A escolha das roupas é mais uma forma de nos protegermos. As dicas de como agir nas manifestações também foram importantes, como a apresentação das armas que são usadas”.

Conteúdo

Por meio de atividades práticas, a Polícia Militar abordou temas diversos, como as operações de controle de distúrbios, formações táticas, uso diferenciado da força, aspectos legais e Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Já a Polícia Civil discutiu, durante o curso, as ações de investigação e as atribuições da polícia judiciária, com destaque para as características dos inquéritos. Foram realizados debates sobre as provas necessárias para a prisão em flagrante e o detalhamento dos tipos de prisão, que podem ser temporária ou preventiva.

A estrutura, a preparação e a capacitação do Estado na área da saúde para receber a Copa do Mundo Fifa 2014 foi apresentada pela Secretaria de Saúde. Além disso, foram expostas as principais características na cobertura da imprensa em Situações com Múltiplas Vítimas (SMV), garantindo a adequada coleta de informações e imagens, sem interferir no atendimento da equipe médica.

Por sua vez, o Corpo de Bombeiros apresentou as técnicas e práticas de prevenção a acidentes e a utilização dos sistemas preventivos de proteção durante eventos com grande aglomeração de pessoas, assim como o planejamento de trabalho durante o Mundial.

Fonte: Agência Minas

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Frio deve continuar em Minas Gerais durante a semana

Minas Gerais deve continuar registrando temperaturas baixas pelo menos até quinta-feira, segundo o Centro de Climatologia PUC Minas TempoClima. A população começou a tirar os casacos do armário no fim de semana, quando a temperatura mínima em Belo Horizonte chegou a 12 graus pela manhã.

Nesta segunda-feira, a máxima deve chegar aos 26 graus. A mínima também é de 12, com sensação térmica de 10 graus. No domingo, a cidade de Maria da Fé, no Sul de Minas, registrou a menor temperatura do ano em todo o estado: 5 graus.

A queda de temperatura é causada pela ação de uma massa de ar polar que chegou a Minas Gerais no sábado. Ela deve manter o tempo estável, sem previsão de chuva.

A umidade relativa do ar deve ficar em torno de 30% à tarde, o que já deixa as pessoas em alerta por causa dos problemas respiratórios agravados com o tempo seco.

O Centro de Climatologia ainda alerta para o nevoeiro que pode se formar nos próximos dias nas regiões Central, Sul, Leste e na Zona da Mata mineira. A baixa visibilidade nas primeiras horas da manhã prejudica os transportes aéreo e viário. Os motoristas devem redobrar a atenção nas estradas para evitar acidentes.

Fonte: Portal UAI

terça-feira, 8 de abril de 2014

Minas Inaugura o Primeiro Banco Público de Cordão Umbilical

Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário público de Minas Gerais será instalado na sede do Cetebio. A Fundação Hemominas inaugura, nesta quinta-feira (10/04), às 10h, o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) público de Minas Gerais.

O BSCUP está instalado na sede do Cetebio - Centro de Tecidos Biológicos de Minas Gerais, projeto do Governo de Minas Gerais e que será o maior centro público integrado de tecidos biológicos da América Latina, rua Goiabeiras, nº 779, no Distrito Industrial Genesco Aparecido de Oliveira, município de Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O BSCUP faz parte da Rede BrasilCord, gerenciado pela Fundação do Câncer, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e é o 13º  banco a ser inaugurado no país, sob a coordenação do INCA – Instituto Nacional do Câncer/ Ministério da Saúde.

O Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário vai ser responsável por constituir acervo e disponibilizar unidades de células progenitoras hematopoiéticas (células-tronco) para o tratamento de pacientes portadores de doenças hematológicas, onco-hematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, tumores sólidos e doenças autoimunes. 

Os processos de captação e triagem clínica do potencial doador do BSCUP e a coleta do sangue de cordão umbilical e placentário serão realizados em maternidades parceiras.

O BSCUP é um dos sete bancos que vão integrar o Centro de Tecidos Biológicos de Minas Gerais, em implantação pela Fundação Hemominas. O Cetebio será composto pelos seguintes bancos: Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, Banco de Medula Óssea, Banco de Pele, Banco de Sangues Raros, Banco de Tecidos Musculoesqueléticos, Banco de Membrana Amniótica e Banco de Tecidos Cardiovasculares.

O Cetebio é resultado das iniciativas de inovação tecnológica e pesquisa da Fundação Hemominas em parceria com o Ministério da Saúde (MS), Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Prefeitura de Lagoa Santa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Secretaria de Estado de Saúde (SES), Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), MG Transplantes, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).


Serviço:
Inauguração do BSCUP
Dia: 10/04
Horário: 10h
Local: Cetebio - Rua Goiabeiras, nº 779, no Distrito Industrial Genesco Aparecido de Oliveira, município de Lagoa Santa, Minas Gerais