Quando as sacolas de plástico surgiram
na década de 1950 foi motivo de orgulho para os supermercados que trazia um diferencial
para seus clientes, conforto que foi aumentando no decorrer do tempo.
Infelizmente tal benefício não contribuiu para o meio ambiente, já que as
sacolas de plástico demoram aproximadamente três séculos para se decomporem.
Com o passar do tempo as sacolas convencionais foram parar em esgotos e sendo
uma das causadoras de enchentes.
As conseqüências que as sacolas de plástico podem trazer a natureza são muitas, como a poluição de rios, onde animais podem morrer asfixiados, além do acumulo de sacolas em lixões das grandes cidades. Os componentes que elas possuem como o petróleo prejudica o meio ambiente por liberar CO2 na atmosfera.
As conseqüências que as sacolas de plástico podem trazer a natureza são muitas, como a poluição de rios, onde animais podem morrer asfixiados, além do acumulo de sacolas em lixões das grandes cidades. Os componentes que elas possuem como o petróleo prejudica o meio ambiente por liberar CO2 na atmosfera.
Segundo a geógrafa Helenice
Almeida a questão mais séria das sacolas de plástico é que elas não se
decompõem a curto prazo como as biodegradáveis. Segundo Helenice, no Brasil são
cerca de um bilhão de sacolas que são distribuídas no comércio mensalmente. Isso
representa 10 por cento de todo o lixo do país, ou seja, 10 por cento do lixo
do Brasil formado por sacolas de plástico.
Para Helenice o Brasil não possui
uma cultura de reciclagem igual a outros países. Aqui as pessoas jogam lixo nas
ruas e a falta de lixeiras nos locais públicos colabora com isto. Helenice dá
destaque para as sacolas oxi - biodegradáveis que podem se decompor em 18 meses,
além de não possuírem em sua composição elementos que prejudicam a natureza.
A geógrafa afirma que é
importante pensar alternativas, tanto para os consumidores que andam a pé como
para os que utilizam carro. Por exemplo, uma sacola de papelão não é
resistente, então não deve ser usada por quem anda a pé, é o caso também das
sacolas biodegradáveis, que mesmo com o benefício que elas trazem para a
natureza, são frágeis. Sendo assim a alternativa mais adequada para quem anda a
pé são as sacolas retornáveis, mais resistentes e demoram a se decompor.
Helenice alerta que o fim do
comércio das sacolas de plástico não pode provocar o desemprego. Para evitar
isto é importante políticas de incentivo para que os comerciantes das sacolas convencionais
consigam trabalhar com materiais diferentes sem ser prejudicados.
O ambientalista da Associação
Mineira de Defesa do Ambiente, AMDA, Marcelo Freitas considera fundamental
alertar o consumidor a importância da diminuição de sacolas plásticas no país.
Assim como a geógrafa Helenice o ambientalista Marcelo reforça que cada um deve
buscar as suas alternativas. Ele salienta a importância do papel do comércio
que é a adoção das sacolas retornáveis para seus consumidores. Os próprios
comerciantes devem incentivar seus consumidores a usar sacolas que não
prejudicam a natureza. Marcelo Freitas aposta em alternativas como sacolas
diferentes, coloridas que chamam atenção principalmente das consumidoras.
De acordo com o gerente de
supermercado, Ernani Souza grande parte dos consumidores usam mais sacolas plásticas
do que deveriam usar, há casos que o cliente leva para casa várias sacolas. Têm
gente que até tenta esconder sacolas com o intuito de levar para casa, ou seja,
um desperdício. A dona de casa Lígia Batista considera complicado acostumar com
um novo tipo de sacola, mas para ela se essas sacolas convencionais prejudicam
o meio ambiente é preciso fazer um esforço para se usar as retornáveis. Se todos pensarem assim o número de lixo no
Brasil e no mundo vai diminuir consideravelmente.