segunda-feira, 24 de junho de 2019

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Sacolas Retornáveis e Biodegradáveis - Soluções ao Meio Ambiente


Quando as sacolas de plástico surgiram na década de 1950 foi motivo de orgulho para os supermercados que trazia um diferencial para seus clientes, conforto que foi aumentando no decorrer do tempo. Infelizmente tal benefício não contribuiu para o meio ambiente, já que as sacolas de plástico demoram aproximadamente três séculos para se decomporem. Com o passar do tempo as sacolas convencionais foram parar em esgotos e sendo uma das causadoras de enchentes.

As conseqüências que as sacolas de plástico podem trazer a natureza são muitas, como a poluição de rios, onde animais podem morrer asfixiados, além do acumulo de sacolas em lixões das grandes cidades. Os componentes que elas possuem como o petróleo prejudica o meio ambiente por liberar CO2 na atmosfera.

Segundo a geógrafa Helenice Almeida a questão mais séria das sacolas de plástico é que elas não se decompõem a curto prazo como as biodegradáveis. Segundo Helenice, no Brasil são cerca de um bilhão de sacolas que são distribuídas no comércio mensalmente. Isso representa 10 por cento de todo o lixo do país, ou seja, 10 por cento do lixo do Brasil formado por sacolas de plástico.



Para Helenice o Brasil não possui uma cultura de reciclagem igual a outros países. Aqui as pessoas jogam lixo nas ruas e a falta de lixeiras nos locais públicos colabora com isto. Helenice dá destaque para as sacolas oxi - biodegradáveis que podem se decompor em 18 meses, além de não possuírem em sua composição elementos que prejudicam a natureza.

A geógrafa afirma que é importante pensar alternativas, tanto para os consumidores que andam a pé como para os que utilizam carro. Por exemplo, uma sacola de papelão não é resistente, então não deve ser usada por quem anda a pé, é o caso também das sacolas biodegradáveis, que mesmo com o benefício que elas trazem para a natureza, são frágeis. Sendo assim a alternativa mais adequada para quem anda a pé são as sacolas retornáveis, mais resistentes e demoram a se decompor.

Helenice alerta que o fim do comércio das sacolas de plástico não pode provocar o desemprego. Para evitar isto é importante políticas de incentivo para que os comerciantes das sacolas convencionais consigam trabalhar com materiais diferentes sem ser prejudicados. 

O ambientalista da Associação Mineira de Defesa do Ambiente, AMDA, Marcelo Freitas considera fundamental alertar o consumidor a importância da diminuição de sacolas plásticas no país. Assim como a geógrafa Helenice o ambientalista Marcelo reforça que cada um deve buscar as suas alternativas. Ele salienta a importância do papel do comércio que é a adoção das sacolas retornáveis para seus consumidores. Os próprios comerciantes devem incentivar seus consumidores a usar sacolas que não prejudicam a natureza. Marcelo Freitas aposta em alternativas como sacolas diferentes, coloridas que chamam atenção principalmente das consumidoras.

De acordo com o gerente de supermercado, Ernani Souza grande parte dos consumidores usam mais sacolas plásticas do que deveriam usar, há casos que o cliente leva para casa várias sacolas. Têm gente que até tenta esconder sacolas com o intuito de levar para casa, ou seja, um desperdício. A dona de casa Lígia Batista considera complicado acostumar com um novo tipo de sacola, mas para ela se essas sacolas convencionais prejudicam o meio ambiente é preciso fazer um esforço para se usar as retornáveis.  Se todos pensarem assim o número de lixo no Brasil e no mundo vai diminuir consideravelmente.